Romantismo (prosa)

Romantismo (prosa)

O Romantismo é fruto de um complexo movimento de idéias políticas, sociais e artísticas. Esse movimento encontra, no Brasil, um clima propício ao seu desenvolvimento. O público leitor, representado por pessoas da aristocracia rural, encontra na literatura um meio de entretenimento.

A sua obra inaugural foi: “A Moreninha”, de Joaquim Manoel de Macedo (1844).

Os romances eram publicação sob a forma de folhetins. As historias eram editadas pouco a pouco nos jornais, deixando uma cena pendente ao dia seguinte. A formula folhetinesca era:

→ o amor era considerado a solução de todos os problemas “O Bem x Mal” (o bem sempre vencendo); O amor era capaz de transformar até mesmo o caráter.

Esse período corresponde à ascensão do escritor como figura social.

Classificação

· Romance urbano

São romances urbanos: A viuvinha, Diva, Sonhos D’ ouro, Senhora, Encarnação, Cinco Minutos, A Pata da Gazela (todos de José de Alencar) e também O Moço Loiro (Joaquim Manoel de Macedo);

· Romance regionalista

São livros sertanistas: O Cabeleira (Franklin Távora), Inocência (Visconde de Taunay), A Escrava Isaura (Bernardo Guimarães);

· Romance histórico:

São obras desse tema: O Guarani, A guerra dos Mascates (ambas de José de Alencar).

· Romance indianista:

São obras desse tema: O Guarani, Iracema e Ubirajara, de José de Alencar.