Realismo
Motivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas se empenharam em retratar o homem e a sociedade em conjunto. Os romances realistas mostravam a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do casamento por interesse, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo, da impotência do ser humano comum diante dos poderosos.
O realismo no Brasil teve seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis.
Características
· Objetivismo;
· Universalismo;
· Materialismo;
· Preocupação com o presente, com o contemporâneo;
· Cientificismo;
· Determinismo;
· Negação a burguesia;
· Anticlericais;
· Descrição e adjetivações objetivas;
· Linguagem culta e direta;
· Mulher não idealizada;
· Amor e outros interesses subordinados aos interesses sociais;
· Herói problemático;
Principais autores
· Machado de Assis
Sutil e quase ferino na análise da alma humana, Machado de Assis criou uma obra extremamente inovadora, que permanece viva e atual, gerando polêmicas e conquistando a estima de sucessivas gerações de leitores.
Principais obras:
Dom Casmurro (1899), Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) e Quincas Borba (1891) constituem os mais significativos romances de Machado de Assis.
Entre seus inúmeros contos, destacam – se “O alienista”, “Missa do galo”, “A cartomante”, “Noite de almirante”, “Teoria do medalhão”, “O espelho”, “Catinga de esponsais”, “Sereníssima república”, “Verba testamentária”.
· Raul Pompéia
Inquietante como escritor e como pessoa, Pompeia envolveu-se em inúmeras polêmicas, chagando a desafiar o poeta Olavo Bilac para um duelo.
Principais obras:
Romances como Uma tragédia no Amazonas (1880) e O Ateneu (1888). A prosa Canções sem metro (1881) e o panfleto satírico As jóias da Coroa (1962).
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