sexta-feira, 30 de julho de 2010

Realismo


Realismo

Motivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas se empenharam em retratar o homem e a sociedade em conjunto. Os romances realistas mostravam a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do casamento por interesse, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo, da impotência do ser humano comum diante dos poderosos.

O realismo no Brasil teve seu início, oficialmente, em 1881, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de seu mais célebre autor, Machado de Assis.

Características

· Objetivismo;

· Universalismo;

· Materialismo;

· Preocupação com o presente, com o contemporâneo;

· Cientificismo;

· Determinismo;

· Negação a burguesia;

· Anticlericais;

· Descrição e adjetivações objetivas;

· Linguagem culta e direta;

· Mulher não idealizada;

· Amor e outros interesses subordinados aos interesses sociais;

· Herói problemático;

Principais autores

· Machado de Assis

Sutil e quase ferino na análise da alma humana, Machado de Assis criou uma obra extremamente inovadora, que permanece viva e atual, gerando polêmicas e conquistando a estima de sucessivas gerações de leitores.

Principais obras:

Dom Casmurro (1899), Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) e Quincas Borba (1891) constituem os mais significativos romances de Machado de Assis.

Entre seus inúmeros contos, destacam – se “O alienista”, “Missa do galo”, “A cartomante”, “Noite de almirante”, “Teoria do medalhão”, “O espelho”, “Catinga de esponsais”, “Sereníssima república”, “Verba testamentária”.


· Raul Pompéia

Inquietante como escritor e como pessoa, Pompeia envolveu-se em inúmeras polêmicas, chagando a desafiar o poeta Olavo Bilac para um duelo.

Principais obras:

Romances como Uma tragédia no Amazonas (1880) e O Ateneu (1888). A prosa Canções sem metro (1881) e o panfleto satírico As jóias da Coroa (1962).

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